quinta-feira, 3 de julho de 2014

- Rimas . Ri mais ? Rir , mas de quê ? Talvez um quê de queijo , um bê de beijo . Beijo vai , mas bem jovem . Então vem ! Nu mesmo , vem nuvem , vem . Mas vem sem . Sem vergonha , sem pudor , sem graça , sem açúcar & sentimento . Se sentir , não vou deixá-lo ir . Sem ir , sem ti , eu não vou a lugar nenhum , nem dois , nem três & nem quartos . Por que mentes ? Ah , que mentes não sentiriam saudades doentes . . Do ente querido , do ente que queria ter ido , do ente que quase foi . Ufa , & foi por pouco . Já anoiteceu . A noite teceu estrelas , estralos , entranhas & estranhos . A noite teceu trapézios trapezistas , trôpegos , traficantes , trapaceiros & tresloucados . Também temor . Ter amor , amoras , amantes , amarelos . . Ah , não . Amá-los ou amar elos ? Meio a meio , meio fio , meio feio , meio feito . Essa história meio fora de hora de novo ? Sim . De novo , de novo & de manhã , de tarde , de velho , de ontem , de frente , defronte & de ré . Ré é renascer renascentista , iluminista , sulista , turista , budista , autista . Arista ? Mundano ! Mundo mudo muda mudas . Mudas de gente descrente , descontente , demente , indecente , decadente , ai ! Dor de dente , dor de gente . & quem cura ? Loucura .

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